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O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou por volta das 22h desta sexta-feira que a Força Aérea Brasileira (FAB) já havia começado as buscas na região da Serra do Cachimbo, mas ainda não existiam notícias nem da queda do Boeing 737-800 da Gol nem de um eventual pouso forçado da aeronave. Ele previu uma apuração complexa das causas do acidente.

Um dos cinco equipamentos utilizados pela FAB é um avião de reconhecimento eletrônico, capaz de detectar a presença de metais e maquinários de uma aeronave acidentada. Pereira explicou que equipamentos de aeronaves modernas resistem a quedas e fortes impactos, continuando a emitir sinais de rádio que podem ser rastreados.

O brigadeiro admitiu que a área imaginada para o acidente é de topografia difícil, mas afirmou que as autoridades que cuidam da aviação civil e do espaço aéro nacionais mantêm a esperança de que os mais de 150 passageiros e tripulantes sejam encontrados vivos.

_ A área é de selva densa, um pouso forçado é sempre uma operação sempre de alto risco. Mas, em aviação, coisas incríveis acontecem, então nós mantemos a esperança. Temos uma notícia de que um fazendeiro teria visto um avião voando bem baixo na região, isso nos dá um alento _ afirmou José Carlos Pereira.

O presidente da Infraero afirmou ainda que aeronaves modernas como o 737-800 da Gol são dotadas de um dispositivo que, na iminência de uma colisão, indicam automaticamente ao piloto e ao co-piloto que tipo de correção deve ser feita na rota _ para cima, para baixo, para qual lado _ para evitar o choque.

_ A investigação das causas deste acidente serão bastante complexas, tenho certeza _ disse o brigadeiro.

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