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O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse na manhã desta sexta-feira que a situação de caos e atrasos nos aeroportos brasileiros deve se estender pelo menos até domingo.

O brigadeiro disse ter passado a noite monitorando o sistema de vôos do país e constatou que os espaçamentos das decolagens está durando entre 15 a 30 minutos, quando em condições normais, esse tempo é de apenas cinco minutos.

"Esse espaçamento maior cria um efeito dominó terrível que deve durar até domingo. A previsão para hoje não é boa porque sexta-feira já é um dia de tráfego aéreo maior", disse Pereira.

Fontes ligadas aos controladores afirmam que o endurecimento da Aeronáutica, que decidiu prender os líderes os principais líderes da categoria,está levando os controladores a radicalizar o movimento e que o espaçamento maior entre os vôos já faria parte de uma nova operação-padrão.

E a sexta-feira é problemática nos principais aeroportos do país. (Aeroporto Afonso Pena tem mais uma manhã de atrasos e cancelamentos)

No Aeroporto de Cumbica, em São Paulo, a manhã é marcada por filas enormes nos balcões das companhias, saguão lotado, pessoas dormindo em bancos e no chão e vôos atrasados.

São pelo menos cinco partidas com atrasos de mais de uma hora. Ontem, 16 vôos foram cancelados, o que explica o grande movimento.

Em Congonhas, há quatro vôos atrasado e a previsão é de piora ao longo do dia.

No Rio, no aeroporto Antonio Carlos Jobim, há pessoas esperando desde quarta-feira para embarcar para Porto Alegre. O vôo, que havia sido remarcado para esta sexta-feira, às 9h40m, deverá sair às 18h.

Até as 9h, dos 41 vôos programados, seis atrasaram mais de uma hora. Sete foram cancelados. Por volta de 10h15m os painéis da Infraero apontavam para 12 vôos fora de seu horário. No aeroporto Santos Dumont não há registros de problemas.

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