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A direção do banco Itaú respondeu ontem, por nota, que não pretende fechar agências em Curitiba com o fim do contrato com a prefeitura. O banco também informou que quer manter os atuais correntistas. "A licitação ocorrida ontem colocou em disputa a escolha do banco que irá processar a folha de pagamento para crédito salarial dos servidores. A opção pelo banco com o qual ele se relacionará continua sendo uma decisão pessoal", diz a nota enviada pela assessoria de imprensa do banco.

De acordo com a direção do Itaú, a conveniência ofertada pela rede de atendimento do banco na capital e no interior, além da oferta de produtos e serviços, serão fatores importantes na escolha pela manutenção das contas dos funcionários.

Não é a primeira conta governamental que o Itaú perde no Paraná. Em outubro de 2000, depois da privatização do Banestado, o Itaú assumiu as contas do governo do estado e o pagamento de funcionários ativos e inativos. O contrato de exclusividade valeria inicialmente até outubro de 2005. Pouco antes do fim do governo Jaime Lerner foi assinado um aditivo, prorrogando a exclusividade das contas até 2010.

Em setembro de 2005, o governador Roberto Requião assinou um decreto que anulou o termo aditivo do contrato que prorrogava a exclusividade. Desde dezembro de 2005, as contas do governo estadual estão no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. O Itaú entrou com ação na Justiça exigindo o cumprimento do aditivo e conseguiu liminar favorável. Em março do ano passado o Supremo Tribunal Federal concedeu decisão favorável ao governo do estado.

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