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Janot quer processar Pizzolato por novos crimes e cobra R$ 170 mil por extradição

Pizzolato foi encaminhado para o presídio da Papuda, em Brasília, após desembarcar no Brasil. | José Cruz/ Agência Brasil
Pizzolato foi encaminhado para o presídio da Papuda, em Brasília, após desembarcar no Brasil. (Foto: José Cruz/ Agência Brasil)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira (23) que pedirá autorização ao governo italiano para processar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por dois novos crimes. De acordo com Janot, Pizzolato, condenado no processo do mensalão, deve ser processado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por lavagem de dinheiro e por uso de documento falso em Santa Catarina. O procurador não deu detalhes desses crimes.

O MPF irá ainda cobrar de Pizzolato R$ 170 mil referentes aos gastos com a extradição do ex-diretor, como viagens de autoridades brasileiras, tradução de documentos e despesas com vídeos para demonstrar à Justiça italiana a qualidade das penitenciárias brasileiras.

Além disso, serão cobrados os honorários pagos para advogados que atuaram no processo na Itália, cerca de 100 mil euros. Janot pedirá ainda a repatriação de cerca de 113 mil euros apreendidos com o condenado na Itália que, para o procurador, são fruto de crime.

Cunha

Durante a entrevista coletiva, Janot se negou a responder a perguntas sobre se pedirá o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados. “Só responderei questões referentes a esse caso a extradição de Pizzolato”, afirmou.

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