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A mulher acusada de agenciar garotas de programa para festas organizadas pelo ex-sócio de Marcos Valério, Ricardo Machado, falou nesta terça-feira com exclusividade ao Jornal Nacional.

Jeany Mary Corner, que foi citada na CPI dos Correios, negou envolvimento com prostituição. Ela disse que já trabalhou para políticos, mas apenas como promotora de eventos. Jeany pediu para não ter o rosto revelado.

- A senhora sabe que seu nome foi levantado durante a CPI dos Correios organizando encontros entre prostitutas e políticos de Brasília. Tem alguma realidade nessa acusação? - perguntou o repórter.

- Não senhor, isso é pura inverdade - garantiu Jeany.

Ela disse ser autônoma, e que trabalha com eventos, coquetéis e recepções. Contudo, disse não poder responder pelas atitudes de suas recepcionistas.

- Eu não posso afirmar isso para o senhor, porque isso depende dela. A minha função era fornecer a recepcionista. Se ela, lá, se engraçasse com alguém, isso é um problema dela, eu não tinha nada com isso.

Jeany Mary Corner foi citada no depoimento de Ricardo Machado, sócio de Marcos Valério, como organizadora de algumas festas por encomenda das empresas de publicidade de Marcos Valério e da empresa de eventos que eles mantinham em Brasília. Uma dessas festas teria envolvido, em novembro de 2003, a contratação de mais de 20 modelos que teriam voado de São Paulo para Brasília, para um festa que ocupou dois andares do Hotel Grand Bittar em Brasília. Ela confirma a existência da festa, mas diz não ter sido a organizadora.

- Essa festa houve, mas não foi feita por mim. Não foi feita por mim. Vieram essas meninas de São Paulo, mas não foi feita por mim. Foi feita por São Paulo.

- Nessa ocasião, a senhora sabe quem bancou essa festa?

- Ricardo Machado.

Jeany Mary Corner diz que já foi ameaçada e por isso pediu proteção à Secretaria de Segurança de São Paulo.

- A senhora teria uma agenda mais temida em Brasília do que os extratos bancários de Marcos Valério. É verdade?

- É o que dizem, né?

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