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Julgamento da Lava Jato vai ser mais ágil do que mensalão, diz Cármen Lúcia

Presidente do STF afirmou que separação de inquéritos deve agilizar as decisões da Corte

Presidente do STF, Cármen Lúcia, concedeu entrevista nesta segunda-feira (18). | Fellipe Sampaio/SCO/STF
Presidente do STF, Cármen Lúcia, concedeu entrevista nesta segunda-feira (18). (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou na noite desta segunda-feira (17) que os processos relacionados à Operação Lava Jato que estão na Corte devem ser analisados de forma mais ágil do que o processo do Mensalão, concluído em 2012.

Segundo a ministra, isso será possível pela distribuição das denúncias da Lava Jato em diversos inquéritos, diferente da Ação Penal 470 (mensalão), que estava unificada em um processo.

“Provavelmente a agilidade vai ser muito maior do que aquela experiência. Igual não vai ser, até porque o julgamento do Supremo exige instrução, busca da verdade e solução sem possibilidade que há em relação a recursos”, destacou.

A ministra destacou a celeridade da Lava Jato na Justiça Federal em Curitiba, sob a liderança de Sergio Moro, e disse que isso é fruto da gravidade do que está sendo julgado e do fato de um juiz e procuradores estarem exclusivamente dedicados ao tema, diferentemente do que acontece com outros processos no país.

Ela relativizou as críticas que a operação vem recebendo quanto a uma eventual espetacularização da força-tarefa que investiga os casos de corrupção envolvendo a Petrobras.

“Sempre é preciso mostrar. Isso não significa que precisa exibir desta ou daquela forma, o que não pode é deixar de ser mostrado, nunca”, declarou.

Cármen Lúcia afirmou que o que legitima a Lava Jato não é a forma de exibir as denúncias e os fatos investigados. “O que legitima é o que está sendo mostrado, que é descobrir alguma coisa que não pode ser aceita, como casos gravíssimos de corrupção.”

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