
A Justiça deve analisar hoje o pedido de habeas corpus para Eduardo Gaievski, ex-prefeito de Realeza, no sudoeste do estado, e ex-assessor da ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann. Gaievski foi preso no sábado, em Foz do Iguaçu, sob suspeita de ter cometido estupros quando era prefeito. Ele foi transferido para Curitiba no sábado.
A defesa do ex-prefeito entrou com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Paraná na quinta-feira, já que havia mandado de prisão expedido contra ele. "Com certeza [ele será solto], até porque a prisão neste caso é incabível. Apresentamos contraprovas a todas as acusações que constam na denúncia e ele solto não representa risco às investigações", afirmou o advogado do ex-prefeito, Rafael Antônio Seben.
A denúncia de estupro de vulnerável e favorecimento de prostituição foi apresentada pelo Ministério Público em 2010 e o processo contra Gaievski corre em segredo de Justiça, por envolver adolescentes. Ele deixou suas funções na Casa Civil no dia 24 e foi suspenso do PT. O ex-prefeito foi levado para o 3.º Distrito de Curitiba no sábado e transferido para outra unidade. Alegando medida de segurança, a polícia não informou para onde ele foi transferido.



