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Investigadores da força-tarefa da Lava Jato investigam se o diretor de marketing da Caixa Econômica Federal (CEF) Clauir dos Santos era o elo do ex-deputado federal André Vargas com um esquema de corrupção em contratos de publicidade que rendiam 10% de propina, via subcontratos no setor. “Há notícias de que André Vargas teria atuado para indicar o diretor de marketing da CEF, Clauir dos Santos”, aponta o Ministério Públicos Federal em seu parecer sobre o pedido de prisão do ex-deputado.

Uma das empresas que teria sido usada por Vargas é a IT7 Sistemas, que tem seu irmão Leon Vargas como sócio. Os dois foram presos na Operação A Origem, 11ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira, 10.

“De acordo com o resultado da diligência de quebra de sigilo fiscal da empresa, constata-se que em 2013, ano da operação com a empresa de Meire Poza (contadora do doleiro Alberto Youssef), a IT7 recebeu vultosas quantias de entes públicos. Somente da Caixa Econômica Federal, a IT 7 recebeu quase R$ 50 milhões”, informa a Procuradoria.

Segundo o juiz federal Sérgio Moro as “notas fiscais fraudulentas foram emitidas pela filial da IT7 em Curitiba”.

“Referida empresa mantém contratos com diversas entidades públicas, como a Caixa Econômica Federal, o Serviço Federal de Processamento de dados, Celepar, CCEE entre outras.”

A Caixa Econômica Federal informa que abrirá apuração interna para averiguar os fatos revelados hoje pela Polícia Federal no âmbito da investigação da Operação Lava Jato. A CAIXA reitera que colaborará integralmente com as investigações e informa que encaminhará imediatamente todos os contratos relacionados às empresas citadas à Controladoria Geral da União, Polícia Federal e Ministério Público Federal.

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