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A polícia investiga a autoria dos ataques ocorridos em São Paulo entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira. O governador Cláudio Lembo afirmou que não acredita que os atentados tenham sido praticados a mando do crime organizado. Para ele, foram 'atos isolados' de pessoas com 'mentes criminosas'. A Polícia Militar está em estado de alerta e pede que a população denuncie pelo telefone 181 (Disque-Denúncia) caso perceba algum movimento diferente. Não houve ataques a ônibus e o transporte público funciona normalmente. A rotina da cidade não foi alterada.

A Secretaria de Segurança Pública confirmou atentados a três agências bancárias, duas na capital e uma em Ribeirão Preto. Na capital, uma agência do Unibanco teve quatro caixas eletrônicos destruídos num ataque incendiário. Numa agência do mesmo banco na Rua Afonso Bovero, em Perdizes, o vigia conseguiu apagar o fogo lançado em bolas de papel antes que ele se propagasse.

A Polícia Militar negou que tenha ocorrido ataque à base comunitária Jardim Farina, em São Bernardo do Campo. Segundo a PM, policiais ouviram um barulho e, ao sair, viram marca no pára-brisa da viatura que estava estacionada. O vidro não chegou a quebrar. A Polícia Científica não encontrou projéteis no local.

A polícia também não confirma que os carros incendiados no início da madrugada tenham ligação com os ataques. Os carros são particulares e dois deles tinham sido roubados. No Jardim Taquaral, na zona leste, uma caminhonete foi incendiada por volta de meia-noite e havia sido roubada no último dia 18. Na Vila Curuçá, zona leste, foi incendiado um Gol, que também era roubado. O outro caso ocorreu na Rua José do Patrocínio Waetge, no Rio Pequeno. Bandidos quebraram o vidro de um carro e colocaram fogo no banco. O fogo foi controlado e o dono do veículo não quis registrar boletim de ocorrência.

Na capital, a polícia prendeu três pessoas que estavam distribuindo panfletos em estações do metrô e residências com ameaças. A autoria dos panfletos está sendo atribuída ao crime organizado.

Na Grande São Paulo, no município de Barueri, uma quadrilha que operava uma central telefônica para uma facção criminosa foi presa. Mãe e filha são acusadas de operar os telefones instalados de forma pirata.

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