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Câmara dos Deputados

Líderes da Câmara tentam salvar minirreforma

Eles fecharam acordo hoje para retirar a principal polêmica da minirreforma eleitoral aprovada pelo Senado e que permitia doação de campanha de empresários que são concessionários ou permissionários de serviço público

Numa tentativa de fazer mudanças na legislação eleitoral para 2014, líderes da Câmara fecharam acordo hoje para retirar a principal polêmica da minirreforma eleitoral aprovada pelo Senado e que permitia doação de campanha de empresários que são concessionários ou permissionários de serviço público. Segundo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), há um entendimento para a retirada desse ponto.

A ideia é que o texto seja aprovado hoje pelos deputados e, por conta da mudança, siga para nova análise dos senadores. Para que a mudança na legislação seja implementada para as eleições do ano que vem, ela precisa ser aprovada e sancionada pela presidente Dilma Rousseff até sábado."Esperamos que o governo possa fazer essa análise rápida, porque é um projeto simples, de procedimentos eleitorais, para simplificar o processo eleitoral.

Portanto, não há grandes dificuldades em um exame rápido", disse Eduardo Alves.Segunda maior bancada da Casa, o PMDB pressiona pela votação do texto. PT, PSB, PCdoB e Psol são contrários ao texto.

O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (SP), disse que o Planalto não tem posição sobre a minirreforma eleitoral, já que considera que o assunto é de interesses partidários. "A presidente Dilma Rousseff já deu a posição do governo quando defendeu o plebiscito para a reforma política", afirmou. "Estes são apenas ajustes pontuais de procedimentos eleitorais", complementou.

Há várias medidas polêmicas na minirreforma. Entre outras mudanças, o projeto acaba com amarras para aplicação nas campanhas do dinheiro público que financia os partidos --hoje a lei prevê a aplicação obrigatória de pelo menos 20% deste montante nas fundações ou institutos partidários.

O projeto determina ainda que a Justiça terá que se limitar ao "exame formal dos documentos contábeis e fiscais apresentados pelos partidos" na análise de suas prestações de contas, "sendo vedada a análise das atividades político-partidárias ou qualquer interferência" na autonomia das siglas.

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