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Funcionalismo federal

Líderes não chegam a acordo para votar nova previdência

Reunião de líderes: PT quer votar até o carnaval; PSDB pede mais duas semanas | Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Reunião de líderes: PT quer votar até o carnaval; PSDB pede mais duas semanas (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Os líderes partidários da Câmara dos Deputados não conseguiram chegar ontem a um acordo para votar o projeto de lei que equipara o teto da aposentadoria dos servidores federais ao máximo pago pelo INSS (R$ 3,9 mil mensais) e que cria um fundo de previdência complementar para o funcionário que quiser ganhar mais.

O líder do PSDB, deputado Bruno Araújo (PE), propôs adiar para 28 de fevereiro a votação da proposta. O Planalto pretendia votar o projeto até a semana que vem. "Precisamos de mais duas semanas para negociar o texto, que foi alterado nas discussões nas comissões. Se o governo concordar com a nossa proposta, votaremos as medidas provisórias sem obstrução", disse Araújo. Segundo ele, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), deu uma sinalização positiva para a proposta.

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), considerou a proposta do PSDB "atraente". Mas disse que, em função do tempo, será preciso analisar até hoje para verificar os prós e contras da proposta, já que a matéria precisará ser votada também no Senado. "Podemos aceitar a proposta do PSDB e seguir as discussões ou então votar o projeto do Funpresp antes do carnaval."

Vaccarezza declarou que vai conversar com as lideranças da oposição para tentar um acordo sobre a votação do projeto. Mas, segundo ele, caso esse acordo não seja fechado, a votação da matéria poderá ser iniciada hoje.

O líder do DEM, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), disse que seu partido "por enquanto" irá obstruir a votação da proposta. Segundo ele, o partido quer discutir melhor a criação do fundo de pensão para os servidores públicos.

Hoje, os líderes partidários voltam a se reunir para decidir sobre as votações das medidas provisórias que estão trancando a pauta da Casa e, também, sobre quando deverá ser iniciada a votação da nova previdência do funcionalismo federal.

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