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Lula ataca Lava Jato: ‘só ditaduras gostam de escolher os acusadores’

Defesa afirma que investigar se ex-presidente teria recebido vantagens ilícitas é ‘descabido e censurável’

 | Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas
(Foto: Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)

Os advogados do ex-presidente Lula afirmam que é “descabida e censurável” a posição da força-tarefa da Lava Jato de investigar se o petista teria recebido vantagens ilícitas durante o mandato presidencial.

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Em petição encaminhada à ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, a defesa do petista ataca os investigadores afirmando que “só as ditaduras – políticas e midiáticas – gostam de escolher os acusadores” a sua vontade.

De acordo com a petição assinada pelo criminalista Nilo Batista, o Ministério Público Federal (MPF) tentou “tumultuar” o pedido de liminar que a defesa encaminhou na segunda-feira ao STF pedindo a suspensão das investigações. Os procuradores, segundo Batista, mostraram “extremado apego e interesse incompatível com as funções ministeriais”.

Os investigadores da Lava Jato encaminharam a ministra Rosa Weber um posicionamento contrário ao pedido da defesa de Lula que pediu a suspensão das investigações alegando conflito de atribuições entre o MPF e o Ministério Público de São Paulo nas investigações sobre as obras no sítio de Atibaia (SP), frequentado pela família do ex-presidente, e o tríplex do Guarujá, que já pertenceu a ele.

“É descabido e censurável a afirmação de que haveria suspeita de que o ex-presidente Lula teria recebido vantagens ilícitas durante o “mandato presidencial”, pois não há qualquer elemento concreto que possa dar suporte a essa afirmação, senão um exacerbado entusiasmo associado a um pensamento desejoso”, afirmou Batista na petição.

Os advogados do ex-presidente e de sua mulher, Marisa Letícia, informaram na segunda-feira que o casal não vai comparecer à audiência marcada para o próximo dia 3 pelo promotor Cássio Conserino na investigação sobre o tríplex no Guarujá.

Eles protocolaram no Ministério Público de São Paulo explicações por escrito e impetraram habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo para que o casal não seja levado a depor coercitivamente. O ex-presidente e sua mulher são investigados por ocultação de patrimônio.

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