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Notas Políticas

Lula e o ponto G

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Em um discurso bem-humorado, o presidente Lula abusou da irreverência ao comentar mais uma vez a dificuldade da construção de obras no Brasil. Ele citou a perereca encontrada em uma obra numa estrada no Rio Grande do Sul. Segundo Lula, a obra ficou parada seis meses porque havia um risco da extinção da perereca. No entanto, depois descobriram que a perereca não corria risco. "Graças a Deus que a perereca não seria extinta. Perereca não pode ser extinta nunca!", disse o presidente causando risos na plateia. Em outro trecho, o presidente destacou que o Brasil conquistou espaço importante no cenário internacional fazendo parte de grupos importantes como o G-20, G-4 e G-8. "Cria um G que o Brasil vai estar lá dentro. Não tem país mais preparado para achar o ponto G que o Brasil", afirmou, também arrancando risos.

Aliás...

Não é a primeira vez que Lula usa a expressão ponto G em um discurso. Em 2007, ao explicar um possível consenso sobre a queda de barreiras comerciais pelos países ricos, no âmbito da rodada de Doha, o presidente disse: "Estamos andando com solidez para encontrarmos o chamado ponto G para fazer o acordo".

Em alta

Judiciário federal

Ao aceitar a denúncia do procurador-geral da República contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, por tentativa de suborno a uma testemunha do caso do mensalão do DEM, o STJ sinalizou à população que ela pode ter um fio de esperança de o Brasil perder a pecha de país da corrupção, onde os poderosos não vão para a cadeia. A prisão de Arruda e a decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello de recusar o pedido de habeas corpus do governador e deixá-lo passar o carnaval atrás das grades reforçou essa sensação. Em dois dias, os brasileiros assistiram a uma decisão histórica do Judiciário nacional. O STJ mandou pela primeira vez um governador para a prisão e o STF o manteve lá.

Em baixa

José Roberto Arruda

O governador do Distrito Federal entrou para a história do país como o primeiro governador a ser preso por ordem judicial à frente de um estado. Arruda é acusado de ter montado um esquema de corrupção, chamado de mensalão do DEM, para garantir a aprovação de projetos de seu interesse na Câmara Distrital.

PSDB

Os tucanos paranaenses não conse­­­guem chegar a um acordo sobre quem vai ser o candidato do partido à suces­­­são de Roberto Requião. Apesar de ter dois nomes fortes para disputar a elei­­­ção de outubro, a sigla corre o risco de ver uma briga entre Beto Richa e Alvaro Dias atrapalhar as pretensões da legenda de conquistar o Palácio Iguaçu.

Disposição

O vereador de Curitiba Professor Galdino está prestando um grande serviço à população ao questionar e denunciar os gastos do escritório de representação paranaense em Brasília. Falta agora o parlamentar usar a mesma disposição para cobrar, como vereador que é, informações sobre a licitação do lixo, dos radares e do transporte coletivo em Curitiba. Só para não parecer que ele trabalha para o partido, em vez de servir aos curitibanos que o elegeram.

A Dilma vai

O presidente Lula desistiu de assistir ao desfile das escolas de samba cariocas. Em janeiro, o governo do Rio havia confirmado a presença do presidente e da primeira-dama, dona Marisa, nos desfiles de domingo e de segunda-feira. O casal ficaria em uma área reservada do camarote do governador Sérgio Cabral (PMDB) no Sambódromo. A ministra Dilma Rousseff vai representar o presidente no camarote de Cabral na noite de domingo.

Pinga-fogo

"Não houve uma política de casa própria a quem ganhava menos. O déficit de 6,5 milhões de moradias existe porque houve descaso de décadas e décadas." Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, falando com pré-candidata à Presidência da República, ao criticar governantes anteriores pela crise da moradia.

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