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Presidente dos Correios Carlos Henrique Custódio foi exonerado nesta quarta-feira | Elza Fiúza / Agência Brasil
Presidente dos Correios Carlos Henrique Custódio foi exonerado nesta quarta-feira| Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou nesta quarta (28) o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, e o diretor de Recursos Humanos da estatal, Pedro Magalhães, informou a assessoria de imprensa do Ministério das Comunicações, ao qual a empresa é subordinada.

De acordo com a assessoria do ministério, o novo presidente dos Correios será David José de Mattos. O ministro das Comunicações, José Artur Filardi Leite, deverá se manifestar sobre o assunto ainda nesta quarta, informou a assessoria.

As dispensas de Custódio e Magalhães deverão ser publicadas na edição desta quinta (29) do "Diário Oficial da União".

A decisão de exonerar os dois executivos atende a uma recomendação da Casa Civil e do Ministério do Planejamento, incubidos por Lula de elaborar um plano para recuperar a arrecadação dos Correios. Em 2009, a estatal registrou queda nos lucros.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, participaram de reuniões com o presidente Lula em que fizeram as recomendações após apresentarem um diagnóstico da situação dos Correios", informou a assessoria do Planejamento. Uma das recomendações foi substituir a direção da empresa.

Questionado sobre o motivo de sua demissão, Custódio disse que há uma motivação política porque, segundo ele, do ponto de vista operacional, não há questionamento sobre sua gestão.

"Posso discutir todos os números: faturamento, produtividade, salários e comparar com outros correios do mundo", disse ele, ressaltando que, em sua gestão, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) conseguiu quatro anos consecutivos de lucro operacional.

A assessoria dos Correios disse que soube da demissão pela imprensa. No início da noite, Carlos Henrique Custódio compareceu a uma cerimônia de comemoração dos 150 anos dos ministérios dos Transportes e da Agricultura, da qual também participou o presidente Lula. "Todos fomos pegos de surpresa", afirmou uma assessora da estatal.

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