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Hipertensão

Lula larga o fumo e vai reduzir ritmo de trabalho

Brasília - Por recomendação médica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai reduzir nos próximos dias o ritmo de trabalho e já deixou, desde a semana passada, de fumar cigarrilhas. Ontem, na cerimônia de abertura do ano do Judiciário, no Supremo Tribunal Federal (STF) – a primeira aparição em evento público depois de sofrer uma crise de hipertensão, na última quarta-feira – o presidente não conseguiu esconder um pouco do abatimento, mesmo demonstrando bom humor.

Ele chegou brincando à cerimônia no STF, comemorando o a vitória do Corin­­thians, seu time, contra o Pal­­meiras no fim de semana. Mas, durante a solenidade, demonstrou um certo cansaço.

Após a solenidade, seguiu para o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo federal, onde participou da reunião de avaliação do programa Territórios da Cidadania. Ao contrário do costume, pontualmente às 13 ho­­ras, Lula suspendeu a reunião, avisou que precisava sair para almoçar e foi para o Palácio da Alvorada, onde a primeira-dama, Ma­­risa Le­­tícia, o esperava. Ele só regressou perto das 15 horas, retomando a reunião.

Esse foi um indicativo de que Lula irá reduzir o ritmo de trabalho, embora não pretenda cancelar sua participação em eventos que possam alavancar a candidatura à Pre­­sidência da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT).

Apesar disso, segundo in­­terlocutores do presidente, Lula cancelou a viagem que faria amanhã a São Paulo justamente para diminuir o ritmo de trabalho após a crise de hi­­pertensão que sofreu na semana passada.

Ontem pela manhã, du­­rante o programa de rádio Café com o Presidente’, Lula disse que tem "uma saúde muito boa, graças a Deus’’, mas que "não pode brincar’’, continuará trabalhando, mas "com um pouco mais de cuidado’’. "(A crise de hipertensão) foi um aviso de que o corpo humano é uma máquina, ou seja, ela pode funcionar bem 80 anos, 40 anos, 30 anos, mas um dia ela pode ter um problema’’, disse o presidente.

"Eu sou carro chefe, eu tenho que trabalhar mesmo, eu tenho que trabalhar mais (...) Eu vou me cuidar, mas vou trabalhando porque, sabe, um presidente da República não pode ficar em Brasília, tem que viajar ao Brasil mesmo e percorrer o Brasil, visitar as obras, inaugurar, dar as ordens de serviço’’, disse.

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