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| Foto: PAULO WHITAKER/REUTERS

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrará na tarde desta quinta-feira com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar uma reaproximação do peemedebista com a presidente Dilma Rousseff. Desde que foi citado na Operação Lava-Jato e que o governo mandou ao Congresso as medidas de ajuste fiscal sem negociação prévia, Renan estabeleceu distância do Planalto e passou a ter uma agenda independente no comando do Senado.

A distância entre ele e Dilma tem preocupado o governo pelas votações em curso no Congresso e pela necessidade de ter uma base ampla de apoio no Senado, já que na Câmara, o Planalto vem enfrentando reiteradas traições dos aliados, caso mais recente, a aprovação da mudança do fator previdenciário, na noite de ontem.

A preocupação central, no momento, é com a aprovação, no plenário do Senado, da indicação de Luiz Edson Fachin para ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Na sabatina a que foi submetido, na Comissão de Constituição e Justiça, Fachin foi aprovado por 20 votos a favor e 7 contrários. No primeiro mandato, Dilma teve em Renan um de seus principais aliados.

A reunião de hoje entre Lula e Renan foi combinada na noite do último sábado, durante o casamento do médico Roberto Kalil, em São Paulo. Lula, Renan, Dilma e Cunha dividiram a mesma mesa na boda do cardiologista.

— Não sei ainda o que é. O presidente Lula gosta de conversar — disse Renan, ontem à noite.

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