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Em nota divulgada nesta sexta-feira, a HHP (Hand Held Products Brasil Ltda) nega ter sido beneficiada em licitações nos Correios a pedido do ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira, como denunciou o ex-chefe do Departamento de Contratação de Material dos Correios Maurício Marinho em depoimento à Procuradoria-Geral da República. Na nota, a empresa diz que são "levianas, infundadas e irresponsáveis" as afirmações que vinculam a HHP ao PT, com qualquer outro partido político ou mesmo com pessoas ligadas à área política, entre elas Sílvio Pereira.

A empresa informou ainda que a única venda realizada aos Correios ocorreu em 2003, através de pregão eletrônico, em razão de ter apresentado o menor preço na oferta de coletores Dolphin 7300, especificamente para a área de Sistemas de Rastreamento de Objetos. A nota da HHP acrescenta que a empresa nunca participou de qualquer licitação para fornecimento de software, como acusou Marinho.

A Skymaster Airlines também contestou a afirmação de Maurício Marinho de que a empresa se beneficiou do esquema de corrupção montado na estatal. De acordo com Marinho, o contrato da Skymaster assinado na gestão de Hassan Gebrim foi superfaturado. Depois desta constatação, a empresa venceu novamente a licitação com um preço 20% abaixo do mínimo estipulado pelos Correios, mas teria sido feito um acordo com o sucessor de Gebrim, Airton Dipp, que garantiu um reajuste de 25% desse valor ainda no primeiro ano de vigência do novo contrato.

A Skymaster, responsável pela Rede Postal Noturna, alega ter sido "atingida injustamente pelo depoimento do candidato a delator premiado e corrupto confesso Maurício Marinho" e garante que nunca pagou ou ofereceu propina a ninguém.

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