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Manifestação

Manifestantes criticam PT, Fachin e agradecem a Sérgio Moro em Curitiba

Estimativa da PM para o número de participantes no ato subiu para 10 mil no final da tarde

Manifestantes ocupam a rua Marechal Deodoro, em Curitiba. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Manifestantes ocupam a rua Marechal Deodoro, em Curitiba. (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

Os protestos em Curitiba reuniram cerca de 10 mil pessoas neste domingo (13), segundo a Polícia Militar. Os organizadores dos protestos falavam em 15 mil manifestantes. A principal pauta foi a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) do poder.

FOTOS: veja imagens do protesto em Curitiba

VÍDEO: manifestantes cantaram do Hino Nacional a marchinhas contra o PT em Curitiba

De acordo com o líder do movimento, Cristiano Rogério Pereira, o movimento luta contra a corrupção dentro do governo federal. “Nós somos contra todo o tipo de corrupção e pedimos a saída dos corruptos do poder, entre eles a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha”.

O movimento Curitiba Contra a Corrupção confeccionou o boneco “pixuleco” – a figura do ex-presidente Lula com roupas de presidiário – por R$ 3 mil. O movimento afirma que custeou o aluguel de carros de som e o boneco com doações da população e com o dinheiro arrecadado pela venda de camisetas. Entre elas, a que tinha o rosto do juiz federal Sérgio Moro estampada foi a que fez mais sucesso.

O microempresário Maycon Gonçalves comprou uma das camisetas. “Ele está mudando a história deste país colocando os corruptos na cadeia”, afirmou.

Os principais personagens dos protestos deste domingo foram o ex-presidente Lula, a presidente Dilma e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin, que foi bastante criticado pelos manifestantes.

“Ele já subiu no palanque da Dilma, está moralmente impedido de julgá-la”, disse o advogado Antônio Carlos Braga. O professor de projetos industriais da UFPR, José Wladimir Freitas da Fonseca disse que o jurista já atuou em favor do partido dos trabalhadores. “Tenho vergonha de fazer parte da mesma universidade que ele”, afirmou.

Declarações

“O ministro [Luiz Edson] Fachin já subiu em palanque pedindo votos para a Dilma. Está impedindo moralmente e juridicamente de julgá-la”, diz Antônio Carlos Braga, advogado, presente no protesto.

Para a bancária aposentada Rosimeire Vasco Garcia, “as pessoas são eleitas para servir ao povo e não fazem nada por nós. É tão pouco o que o povo pede e um governo ditatorial não fornece nada”.

“Sérgio Moro está mudando a história deste país colocando os verdadeiros bandidos atrás das grades”, afirmou Maykon Gonçalves, microempresário.

“Em vim em todos os protestos e quero justiça. Um país mais justo e sem corrupção, com educação para todos. O impeachment nos deixa mais próximos disso”, conclui Sarah Cordeiro, psicóloga.

Manifestantes se concentraram na Praça Santos Andradre, em frente à Universidade Federal do Paraná, e caminharam pela XV de Novembro até a Boca Maldita. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Manifestantes se concentraram na Praça Santos Andradre, em frente à Universidade Federal do Paraná, e caminharam pela XV de Novembro até a Boca Maldita.

Concentração em frente à Universidade Federal do Paraná. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Concentração em frente à Universidade Federal do Paraná.

Manifestante com camisa com imagem do juiz federal Sérgio Moro. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Manifestante com camisa com imagem do juiz federal Sérgio Moro.

Na escadaria da Santos Andrade. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Na escadaria da Santos Andrade.

Manifestantes na Santos Andrade. Uma segura um boneco Pixuleco, outro usa uma bandeira com o rosto do juiz federal Sérgio Moro. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Manifestantes na Santos Andrade. Uma segura um boneco Pixuleco, outro usa uma bandeira com o rosto do juiz federal Sérgio Moro.

Houve também quem defendesse, mais uma vez, a ideia de “intervenção militar constitucional”. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Houve também quem defendesse, mais uma vez, a ideia de “intervenção militar constitucional”.

Manifestantes caminham pelo calçadão da Rua XV de Novembro. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Manifestantes caminham pelo calçadão da Rua XV de Novembro.

Manifestantes pedem a saída da presidente Dilma Rousseff. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Manifestantes pedem a saída da presidente Dilma Rousseff.

Praça Santos Andrade. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Praça Santos Andrade.

O protesto também fez críticas ao ministro do STF Luiz Edson Fachin, que nesta semana paralisou o andamento do processo de impeachment até a próxima quarta-feira, quando o plenário do STF irá julgar a constitucionalidade dos últimos atos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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O protesto também fez críticas ao ministro do STF Luiz Edson Fachin, que nesta semana paralisou o andamento do processo de impeachment até a próxima quarta-feira, quando o plenário do STF irá julgar a constitucionalidade dos últimos atos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Quem participou do ato também espera que o ex-presidente Lula seja investigado pela Operação Lava Jato. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Quem participou do ato também espera que o ex-presidente Lula seja investigado pela Operação Lava Jato.

Praça Andrade. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Praça Andrade.

Praça Santos Andrade. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Praça Santos Andrade.

XV de Novembro. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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XV de Novembro.

Marechal Deodoro, no Centro de Curitiba. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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Marechal Deodoro, no Centro de Curitiba.

Na praça Santos Andrade, manifestantes cantaram do Hino Nacional a marchinhas contra o PT

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