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FOGO AMIGO

Marta e senadores do PT divulgam nota de desagravo a citados por Janot

O documento também lamenta prejulgamentos, mas ressalta que respeita as decisões anunciadas pela Justiça

Em processo de saída do PT, Marta Suplicy tem criticado o partido e o governo da presidente Dilma Rousseff | Antonio Cruz/Agencia Brasil
Em processo de saída do PT, Marta Suplicy tem criticado o partido e o governo da presidente Dilma Rousseff (Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)

Depois de várias críticas recentes ao governo e ao Partido dos Trabalhadores nos últimos meses, a senadora Marta Suplicy (SP) assinou um ato de desagravo aos três companheiros de bancada citados na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por envolvimento com a Lava Jato. Marta e os outros senadores do PT são signatários de um manifesto de solidariedade a Gleisi Hoffmann (PR), Humberto Costa (PE) e Lindbergh Farias (RJ). A assessoria da Liderança do PT no Senado confirmou a assinatura de Marta.

“Os parlamentares que assinam essa nota também enfatizam que compartilham o mesmo estranhamento e a mesma indignação por eles sentida, ao deparar com seus nomes em uma relação obtida sob o regime de delação premiada, na qual são mencionados sempre de forma indireta, muito diferente de outros nomes incluídos na chamada lista que tiveram participação direta nos atos agora colocados sob suspeição”, diz a nota da bancada petista. O único senador petista que não aparece na lista de signatários é Walter Pinheiro (BA), mas a assessoria da Liderança da bancada afirma que a ausência se dá por um erro de impressão.

O documento também lamenta prejulgamentos, mas ressalta que respeita as decisões anunciadas pela Justiça. Os senadores pedem rápido anúncio dos veredictos dos “companheiros” para que se evite o “linchamento público a que vários deles já estão sendo submetidos”.

Em processo de saída do PT, Marta Suplicy tem criticado o partido e o governo da presidente Dilma Rousseff. Na semana passada, ela disse que o PT “não é mais o mesmo” e que sua situação é desconfortável por ela “não ter coragem” de defender publicamente o governo Dilma.

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