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O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deixou há pouco o palanque das autoridades que assistiram ao Desfile de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, sem fazer qualquer comentário sobre a abertura de inquérito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele. Ao ser questionado sobre o assunto, disse apenas que o que tinha a dizer já foi dito na nota divulgada ontem.

No domingo, Mercadante afirmou que a tese de que teria recebido doação ilegal na campanha de 2010, quando foi candidato ao Governado de São Paulo, é “absolutamente insustentável”.

Mercadante, juntamente com o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), foi citado pelo empresário Ricardo Pessoa, dona da construtora UTC, em delação premiada. Ele declarou que foram feitos repasses milionários para as campanhas eleitorais de Mercadante ao governo paulista, em 2010, e para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, da qual Edinho Silva foi tesoureiro. O dinheiro também teria sido repassado para a campanha do senador tucano Aloysio Nunes.

Hoje, Mercadante também não quis falar de reforma ministerial e dos protestos realizados nesta segunda-feira, durante as comemorações do Sete de Setembro. Questionado ainda sobre a agenda da presidente Dilma Rousseff, o ministro disse: “isso é com ela”. Dilma e Temer já deixaram a Esplanada dos Ministérios.

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