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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante se reuniu nesta segunda-feira com a bancada petista da Câmara Municipal de São Paulo para anunciar que está fora da sucessão municipal do ano que vem e que vai trabalhar pela unidade do Partido dos Trabalhadores (PT). "Acho que vou ajudar mais o Brasil na condição de ministro, mesmo porque em São Paulo temos excelentes candidatos", disse Mercadante, após reunião de mais de 3 horas com os vereadores petistas.

De acordo com ele, a presidente Dilma Rousseff pediu para que ele comunicasse formalmente o PT paulistano de que continuaria à frente do Ministério e que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou que ele não deixasse sua pasta num curto prazo para disputar a eleição. "A presidente Dilma Rousseff pediu para que eu ficasse no governo porque considerava meu trabalho de excelente qualidade e que eu teria muito apoio neste ano que vai começar", relatou.

Ao avaliar pesquisa Datafolha, divulgada hoje e que aponta a senadora Marta Suplicy (PT-SP) na liderança das intenções de voto, Mercadante relativizou o peso do levantamento. "A pesquisa é um ponto importante, mas a sensibilidade do presidente Lula, a visão dele, a longa experiência de disputa de eleição, é uma coisa que a nossa militância respeita muito", afirmou o ministro sem deixar claro quem pretende apoiar dentro do partido.

Hoje disputam a indicação da sigla, além de Marta, o ministro da Educação, Fernando Haddad; os deputados federais Jilmar Tatto e Carlos Zarattini e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). "Tendo o presidente Lula e a presidente Dilma (apoiando), o PT tem todas as condições de vencer a eleição em São Paulo", avaliou.

Mercadante deixou claro que seu papel neste momento será trabalhar para construir a união dentro do PT. "Se for possível ter a candidatura única será excelente, mas se eventualmente tivermos prévias, meu papel será buscar a unidade do partido", afirmou. Caso não haja um consenso em torno de um candidato, a primeira prévia deve ser realizada no dia 27 de novembro e, em caso de segundo turno, a data agendada é 11 de dezembro.

O ministro ressaltou que mais importante do que a definição em torno do nome do candidato será o partido se esforçar para ampliar seu leque de alianças e buscar tradicionais aliados como o PR, PSB, PDT, PRB, PCdoB e até o PMDB, que já tem seu pré-candidato, o deputado federal Gabriel Chalita. Ele também disse acreditar que eleição de 2012 na capital paulista será pautada pela questão da mobilidade urbana e da saúde. "Minha contribuição será pensar um pouco nessas sugestões", disse.

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