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Rio Grande do Sul

Mesmo sem PMDB, líder da oposição tentará abrir CPI para investigar Yeda

Com 9 deputados na AL-RS, partido não assinará pedido de CPI. Deputado do PT diz que tentará apoio do PSB, PDT e DEM

Sem o apoio da bancada do PMDB, o líder da oposição na Assembleia Legislativa do estado, deputado Bohn Gass (PT), recorrerá ao PSB, PDT e DEM para tentar abrir uma CPI para investigar as denúncias de uso de caixa dois na campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006, divulgadas pela revista "Veja". O PMDB, que possui nove representantes na assembleia, decidiu não assinar o pedido de abertura CPI por entender que "não há novidade" nas denúncias.

O líder do PMDB, Luiz Záchia, diz que o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal têm mais "competência e condições" para investigar o caso e teme que uma CPI sirva como "palanque" para a oposição. Questionado, Bohn Gass diz que não toma a decisão do PMDB como "absoluta" e que vê a possibilidade de conseguir a adesão de algum deputado da bancada. Enquanto isso, faz as contas. Diz já ter conseguido dez assinaturas, pretende recorrer ao PSB, com dois deputados, ao PDT, com cinco, e espera o apoio de dois parlamentares do DEM que, segundo ele, condicionaram suas assinaturas à obtenção da assinatura dos outros colegas.

"Começamos ontem (terça, dia 12). Temos dez assinaturas. Continuaremos recolhendo assinaturas nas bancadas até que tenhamos as 19 necessárias para implantar a CPI. Não desistiremos", diz.

Em entrevista divulgada pela assessoria de imprensa do governo do estado, Yeda Crusius acusou a proposta de CPI da oposição de ter "fins golpistas". "A CPI é um instrumento extremamente válido. Basta ter regras, para não ser puramente utilizada para fins golpistas, para fins políticos. É o que durante o ano passado foi tentado fazer sobre o nosso governo", disse a governadora.

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