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O projeto de lei que cria o salário mínimo regional do Paraná, proposto pelo governo do estado, dever ser votado hoje na Assembléia Legislativa. Se as expectativas de confirmarem, o teto estadual que varia de R$ 427 a R$ 437,80, dependendo da categoria, deve ser aprovado por unanimidade. A proposta beneficia trabalhadores não organizados em sindicatos. Até mesmo o líder da oposição, Valdir Rossoni (PSDB), já declarou seu voto favorável ao projeto do governador Roberto Requião (PMDB).

O presidente da Assembléia, deputado Hermas Brandão (PSDB), resolveu abrir o debate anter de colocar o projeto em votação e convidou diversas centrais sindicais e entidades patronais para expor suas opiniões aos deputados. Ele havia marcado a votação para dia 3 de maio, amanhã, mas na quinta-feira passada sinalizou a possibilidade de colocar a mensagem em pauta ainda hoje, depois de ouvir representantes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), que falarão sobre o assunto na tribuna da Casa.

Mas, se entre os deputados a opinião é de que o mínimo estadual deve ser implementado, entre trabalhadores e o setor produtivo não há consenso. O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Cláudio Slaviero, prevê demissões caso o mínimo estadual seja aprovado.

O delegado Regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, por sua vez, acha que a reflexão sobre o reajuste salarial não deve ser feita "apenas sob a ótica empresarial".

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