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Investigações

Ministério Público descobre caixa dois de facção criminosa

Nas investigações sobre as finanças do grupo que comandou os ataques em São Paulo, os promotores públicos descobriram até caixa dois dentro da própria quadrilha. Assim como a polícia, os promotores do Grupo de Ação e Repressão ao Crime Organizado estão investigando as finanças da quadrilha e já identificaram mais de 100 pessoas ligadas aos criminosos. A partir desses nomes, Ministério Público localiza as contas bancárias usadas pelo crime organizado.

Do dinheiro da quadrilha, 90% vêm do tráfico de drogas; 10% de seqüestros e assaltos. Os valores arrecadados são enviados para os chefes regionais do grupo, que decidem quanto vai para os parentes de presos e quanto será usado na compra de armas e drogas. Os promotores também descobriram ainda o caixa dois, usado para pagamento de propinas entre os integrantes.

- As pessoas que são responsáveis pelo gerenciamento de diversas contas realizam desfalques e desvios de dinheiro dentro do próprio grupo criminoso. A grande maioria dos integrantes deste grupo criminoso vive na mais absoluta miséria, ao contrário dos líderes - diz o promotor Roberto Porto.

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