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O Ministério Público do Distrito Federal (MPF-DF) pediu a indisponibilidade da mansão do ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia. Ele responde a uma ação de improbidade administrativa na Justiça Federal e o pedido serve para evitar que a casa seja transferida ou vendida para outra pessoa. Assim, caso Agaciel seja condenado, o imóvel pode ser usado para ressarcir os cofres públicos.

A ação cautelar foi entregue à 14ª Vara da Justiça Federal na quinta-feira (5). O pedido de indisponibilidade também se aplica à esposa de Agaciel e aos donos da casa – o irmão do ex-diretor-geral, o deputado João Maia (PR-RN) e sua mulher. O imóvel em que Agaciel mora não foi declarado no imposto de renda dele e está no nome do deputado.

A reportagem do G1 ligou para o celular de Agaciel por volta das 16h15 desta sexta (6), mas a ligação caiu na secretária eletrônica. A reportagem deixou uma mensagem na caixa postal.

Agaciel foi afastado do cargo que ocupava na terça-feira (3). Em entrevista à "Folha de S.Paulo", ele disse que registrou o imóvel, avaliado em até R$ 5 milhões, no nome de João Maia por estar com os bens bloqueados em 1996, data da compra. Na reportagem do jornal, o ex-diretor-geral reconhece a compra do imóvel no nome de seu irmão devido aos problemas judiciais.

Na segunda-feira (2), no entanto, ele voltou atrás. Disse que não estava com os bens indisponíveis na época e apresentou uma declaração de Imposto de Renda relativa a 1996 na qual consta a compra do lote.

Agaciel afirma que a compra do lote foi realizada primeiro por seu irmão porque ele estava tentando ainda vender a casa em que morava, no mesmo bairro. Posteriormente, assinou um contrato de compra e venda do imóvel, mas o diretor-geral do Senado disse que errou ao não registrar a casa em uma escritura.

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