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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raphael de Barros Monteiro Filho, deferiu nesta segunda-feira o pedido de licença médica feito pelo ministro Paulo Medina, citado pelo inquérito da Operação Hurricane da Polícia Federal. A licença abrange o período de 20 de abril a 18 de maio.

Havia expectativa de que Monteiro de Barros, decidisse sobre a possibilidade de o STJ fazer investigação interna. Medina foi denunciado na sexta-feira pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, por formação de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação.

O procurador pediu a prisão preventiva do ministro porque acredita que são fortes os indícios de envolvimento de Medina com a organização de magistrados, bicheiros, advogados e policiais presos pela Operação Hurricane.

Juiz solto

Também nesta segunda, de madrugada, foi solto o juiz Ernesto Dória (foto), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, o último magistrado preso na Operação Hurricane que permanecia detido na sede da Polícia Federal em Brasília. Ele conseguiu um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.

Dória deixou a carceragem da Polícia Federal em Brasília às 2h da manhã. Ele tinha sido preso em flagrante por porte ilegal de arma e por isso ainda não tinha sido liberado. Segundo a polícia, Dória recebia uma mesada da máfia em troca de liminares favoráveis a donos de bingos e caça-níqueis e foi denunciado por corrupção ao Supremo Tribunal Federal junto a outros dois juízes, a um procurador e ao ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

"Precioso é cem por cento"

Um novo nome surgiu na investigação: o do ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro José Roberto Precioso Jr. Ele teria liberado placas de caça-níqueis apreendidas. Numa conversa gravada em novembro do ano passado, o juiz Ernesto Luz Pinto Dória e o delegado federal Edson Antônio de Oliveira, presos na Operação Hurricane, falam sobre Precioso. "Ele resolveu tudo das placas", diz o juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. O juiz ainda diz que "ele (Precioso) é 100%"

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