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Torquato Jardim, ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, antiga Controladoria-Geral da União (CGU) | Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
Torquato Jardim, ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, antiga Controladoria-Geral da União (CGU)| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

O ministro Torquato Jardim, da Transparência, Fiscalização e Controle, antiga Controladoria-Geral da União (CGU), revogou a exigência de processo seletivo interno para ocupar cargos de coordenação no órgão.

A decisão de Torquato é de uma portaria da última quarta-feira (3). Por ela, Torquato anulou uma determinação de dezembro do ano passado que estabelecia “processo seletivo interno para nomeação de chefes das unidades da Controladoria Regional da União nos Estados e para coordenadores-gerais da Secretaria Federal de Controle Interno”.

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Na prática, essa mudança dá ao ministro mais poder político para escolher os coordenadores e retira um crivo técnico do processo.

Já houve reação dos servidores do órgão contra a medida. O Unacon Sindical, sindicato que representa a CGU, anexou a portaria feita por Torquato a uma representação contra ele que o sindicato já havia protocolado na comissão de ética da Presidência, depois que o ministro pediu alinhamento “ideológico” dos servidores que ocupavam cargos de confiança.

Exonerações feitas por Torquato também aumentaram a insatisfação na área técnica.

Logo que chegou, ele removeu o servidor que cuidava dos acordos de leniência. Nesta semana, também exonerou o então secretário-executivo do órgão, que na prática era o segundo na sua hierarquia, Carlos Higino, que estava no posto desde as gestões anteriores, ainda sob o governo Dilma Rousseff.

Procurado, o ministério não comentou até a publicação desta reportagem.

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