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A imposição do diretório nacional do PMDB para seus membros deixarem os cargos no governo Dilma Rousseff foi ignorada nesta quarta-feira (30) pelos ministros da legenda. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, puxou a fila ao tornar pública via redes sociais a intenção de permanecer no governo.

As mensagens foram publicadas instantes depois de uma foto publicada no site do jornal Folha de S. Paulo flagrar uma troca de mensagens entre ela e um interlocutor. O texto dizia que ela e mais cinco ministros do PMDB ficariam no governo depois de se licenciarem do partido. “Continuaremos no governo e no PMDB. Ao lado do Brasil no enfrentamento da crise”, escreveu a ministra no Twitter. “Deixamos a presidente à vontade caso ela necessite de espaço para recompor sua base”, afirmou. “O importante é que na tempestade estaremos juntos”, concluiu.

Os ministros peemedebistas também procuraram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que conversou separadamente com Eduardo Braga (Minas e Energia), Marcelo Castro (Saúde), Kátia Abreu e Helder Barbalho (Portos), horas depois do encontro do diretório nacional. “Eles próprios não tinham ainda definido o que fariam. E ficaram, segundo me disseram, de conversar com a presidente da República, que ao final e ao cabo é quem cabe dizer se eles vão ficar ou sair”, afirmou Renan.

Entre os critérios que deverão ser pesados na decisão de Dilma pela manutenção dos ministros do PMDB está o potencial de votos de cada um contra o processo de impeachment.

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