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Monica Moura foi presa na 23ª fase da Operação Lava Jato | Henry Milleo/Gazeta do Povo/Arquivo
Monica Moura foi presa na 23ª fase da Operação Lava Jato| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo/Arquivo

A defesa da mulher do ex-marqueteiro do PT João Santana, Monica Moura, reafirmou em alegações finais apresentadas à Justiça nesta quarta-feira (21) que ela se sentia arrependida por ter concordado com a “imposição” de recebimento de caixa 2 por parte do PT.

A defesa argumenta que Moura “não tinha qualquer participação, ingerência ou conhecimento de eventuais atos de corrupção envolvendo os contratos firmados por Estaleiros com a Petrobras” e que os valores recebidos pelo casal em uma conta na Suíça “se inseriam na necessidade do PT em saldar dívidas contraídas pelo mesmo, inclusive de serviços de marketing eleitoral”.

O advogado Juliano Campelo Prestes argumenta que Monica não teria qualquer ligação com funcionários da Petrobras e que o MPF não teria descrito “a base fática e os elementos concretos que demonstrem da origem dos valores por ela recebidos”. Ele pede a absolvição da mulher de Santana das acusações de ter cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

De acordo com o advogado, Mônica e o marido receberam na conta no exterior, sem declarar valores à Justiça, “não por opção ou por liberalidade”, mas “por ser o único meio de receber o alto valor em aberto e que deveria ser pago pelo Partido dos Trabalhadores. Isso não implica em conhecimento da origem dos valores em infração penal ou em ser condescendente com a prática do ‘caixa dois’ por partidos políticos”, argumentou.

Ela e o marido respondem à ação em liberdade desde 1º de agosto, data em que pagaram fiança de mais de R$ 30 milhões.

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