Os depoimentos à polícia sobre a morte da menina Gabrielli Cristina Eichholz, de 1 ano e meio, são contraditórios. A criança foi a um culto em Joinville (SC), no último sábado (3), ficou em uma sala para brincar com outras crianças e sumiu. Depois, seu corpo foi encontrado dentro do tanque batismal da igreja.
A monitora que cuidava das crianças no templo disse aos policias que Gabrielli simplesmente desapareceu, segundo reportagem da RBS TV. Em depoimento, ela negou que tenha entregue a criança a um desconhecido que se passou por pai da menina.
Já a prima de Gabrielli, Márcia Machado, de 21 anos, conta outra versão do caso. Foi Márcia quem levou a menina ao templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia no sábado. Ela afirmou que deixou Gabrielli com três monitoras e, quando voltou, uma das delas disse que entregou a menina a um homem que se identificou como pai da criança.
Márcia declarou também que um menino de 7 anos disse que viu Gabrielli com um homem moreno, com camiseta verde clara e calças jeans, atrás da igreja.
Investigações
O laudo do Instituto Médico Legal apontou que Gabrielli foi violentada e estrangulada. O crime chocou a cidade de Joinville.
A polícia já ouviu mais de cem pessoas e está investigando vários suspeitos. O delegado Rodrigo Bueno Busso, que coordena as investigações sobre a morte de Gabrielli, já disse que o crime pode ter sido premeditado.
A família da vítima quer processar a igreja por negligência. O pai da menina, Juliarde Eichholz, de 26 anos, criticou a postura da instituição, que teria continuado o culto mesmo após o anúncio do desaparecimento de Gabrielli.



