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Escutas legais

MP de São Paulo cria banco de dados com lista de grampos telefônicos

Sistema reunirá pedidos de interceptação feitos pela Justiça do estado. Central não armazenará conteúdo das gravações telefônicas

O Ministério Público do Estado de São Paulo criou uma central que reunirá todos os registros de interceptação telefônica autorizadas pela Justiça. O sistema, cuja criação foi publicada na edição do "Diário Oficial do Estado" nesta quarta-feira (14), deve reunir todos os pedidos feitos pelos promotores de Justiça ou por qualquer outra autoridade. Também serão registrados os pedidos de prorrogação das escutas.

De acordo com o comunicado do ministério, "em nenhuma hipótese o sistema colherá ou armazenará o conteúdo, parcial ou total, das escutas obtidas por meio de interceptação, por transcrição ou por qualquer outro meio eletrônico".

A entidade informa que a central terá mecanismos de "absoluta preservação dos registros e identificação em caso de consulta". A operação do sistema será feita pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAO-Crim) da entidade.

O objetivo da nova central é contribuir para a prevenção de "eventuais abusos, em respeito aos direitos fundamentais, à proteção da pessoa humana e à proteção da intimidade e privacidade na produção desse tipo de prova".

Em 2007, a Justiça autorizou 34 mil interceptações telefônicas para a investigação de crimes, segundo dados da CPI das Escutas Telefônicas.

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