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O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu o afastamento do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) à Justiça, por meio de uma ação de improbidade administrativa. A Promotoria da Cidadania de Campinas também pediu o bloqueio dos bens do prefeito e de sua mulher, a ex-chefe de Gabinete e primeira dama Rosely Nassim dos Santos.

Os promotores alegam que Santos não declarou propriedade de duas empresas rurais ativas, uma localizada em Sousas, distrito de Campinas, e outra em Mogi Mirim, na região. De acordo com informações da Receita Federal, uma das empresas seria de criação de gado de corte e a outra, do ramo agrícola.

A inclusão de Rosely na ação ocorreu pelo fato de, segundo a Promotoria, a primeira-dama não declarar propriedade da Solução Transporte e Logística enquanto ocupou cargo público. Rosely é acusada, em processo paralelo, dos supostos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e fraudes em licitações e apontada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público como centro de suposta organização criminosa que teria desviado recursos da Sanasa, a empresa de saneamento de Campinas.

Em nota oficial enviada pela assessoria de imprensa da prefeitura, um dos advogados do prefeito, Alberto Rollo, alegou que portaria publicada pelo Diário Oficial do Estado obriga proprietários de áreas rurais a obterem registro junto ao CNPJ. Segundo Rollo, o Ministério Público "busca tumultuar ainda mais o processo político em Campinas". O advogado informou que as propriedades constam da declaração de bens do prefeito e recolhem o Imposto Territorial Rural. O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, Mauro Fukumoto, vai avaliar manifestação da defesa do prefeito.

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