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Investigação

MPF denuncia Rosemary Noronha e mais 23 por Operação Porto Seguro

A Operação Porto Seguro foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro para desarticular um grupo acusado de vender pareceres técnicos de órgãos públicos

O Ministerio Público Federal em São Paulo (MPF-SP) denunciou nesta sexta-feira (14) 24 pessoas por participação em um esquema de favorecimento de interesses privados na administração pública. O grupo foi investigado pela Operação Porto Seguro.Entre os crimes denunciados estão formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e falsificação de documentos particulares.

A denúncia, decorrente da Operação Porto Seguro, inclui a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, acusada pela Procuradoria de quatro crimes: falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.

A Operação Porto Seguro foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro para desarticular um grupo acusado de vender pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar interesses privados.

No mesmo dia, 22 pessoas foram indiciadas, incluindo Rose e o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, apontado como coordenador do esquema.

O Ministério Público também incluiu na denúncia Cyonil Borges, ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) que recebeu propina de R$ 100 mil do grupo, mas delatou o caso à Polícia Federal. Ele foi denunciado por corrupção passiva.

A denúncia é assinada pelos procuradores da República Suzana Fairbanks, Roberto Dassiê Diana e Carlos Renato Silva e Souza.

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