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Chantagem

Um bilhete apreendido na casa de Ricardo Pessoa, da empreiteira UTC, relata que ele pedia dinheiro para ficar em silêncio. O bilhete foi encontrado em meio a um "plano" para desacreditar a operação Lava Jato.

O Ministério Público Federal listou ao todo 22 empresas como participantes do cartel de empreiteiras formado para fraudar licitações, corromper agentes públicos e desviar recursos da Petrobras. Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato concluíram que 16 empresas se organizaram em um "clube", com regras de "torneio", para fatiar obras entre 2004 e 2012. Outras seis empresas atuariam esporadicamente no clube. Todas serão alvo de futuras denúncias criminais.

INFOGRÁFICO: Veja como esta o caso lava jato

"A partir do ano de 2006, admitiu-se o ingresso de outras companhias no denominado clube, o qual passou a ser composto por 16 empresas", sustentam as cinco acusações formais contra 25 pessoas ligadas às seis primeiras denunciadas — Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, Engevix, Galvão Engenharia e UTC Engenharia. "Algumas outras empresas de fora do clube ainda participaram e venceram de forma esporádica determinadas licitações na Petrobras, mediante negociação com o 'clube'".

Segundo o Ministério Público Federal, o clube tinha outros grupos: as construtoras Odebrecht, Techint, Andrade Gutierrez, Promon, MPE, Setal-Sog, Skanska, Queiroz Galvão, Iesa e GDK. Os procuradores afirmaram que "algumas empresas de fora" participaram e "venceram de forma esporádica licitações na Petrobras, mediante negociação com o 'clube'". Citam Alusa, Fidens, Jaraguá Equipamentos, Tomé Engenharia, Construcap e Carioca Engenharia. Dez das 22 empresas estão entre as 25 maiores do segmento no país de acordo com ranking divulgado pela revista "O Empreiteiro".

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