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O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, admitiu nesta quarta-feira (18) que os gastos do governo federal para organizar o evento com os prefeitos eleitos nos dias 10 e 11 de fevereiro em Brasília foram muito superiores aos anunciados por ele mesmo no dia 9 de fevereiro em entrevista coletiva. Na véspera do encontro dos prefeitos ele informou que o gasto total do governo seria de R$ 253 mil. Nesta quarta-feira, em nova entrevista, ele listou os gastos de 12 ministérios que somam R$ 1,875 milhão.

"Eu só sabia do gasto da SAF [Subchefia de Assuntos Federativos, órgão que organizou o evento e é ligado ao ministério das Relações Institucionais]. Eu sabia que eles [os outros ministérios] tinham tido pequenas despesas. Eu não sabia que ia chegar a esse valor. Eu sabia que a maior parte dos gastos era do [Ministério] Cidades", argumentou o ministro ao retificar a informação.

Segundo ele, os gastos podem ser ainda maiores, porque sua assessoria ainda não sabia quanto o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal gastaram para atender os prefeitos durante os dois dias do evento.

"A gente podia ver quanto os hotéis venderam, a gente poderia ver quantos quartos foram ocupados, a gente poderia ver o volume de bares e restaurantes, a gente poderia ver quanto isso movimentou na economia de Brasília. A gente pode olhar tudo isso numa derivada negativa e em uma derivada positiva. Mas eu não agi de má fé, nem quis esconder nenhuma conta", argumentou o ministro.

O ministério das Cidades foi o que mais gastou com o evento, cerca de R$ 1,3 milhão. O ministro não soube detalhar no que o dinheiro foi gasto. O segundo ministério que mais gastou foi o das Relações Institucionais, aproximadamente R$ 253 mil. O ministério da Cultura vem em terceiro e gastou mais de R$ 97 mil para participar do evento.

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