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Visita

Na África, Lula critica subsídios agrícolas

Presidente disse que subsídios dos países desenvolvidos prejudicam nações mais pobres. Lula assinou acordo para implantação de projeto de biocombustível em Burkina Faso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou nesta segunda-feira (15), durante visita à Africa, a campanha contra os subsídios agrícolas dos países desenvolvidos.

Em encontro de empresários brasileiros e de Burkina Faso, Lula afirmou que os países africanos são os mais prejudicados com a política de subsídios. "Os subsídios ferem diretamente a economia dos países pobres da África. Estamos juntos na luta contra os subsídios agrícolas dos países ricos", afirmou o presidente brasileiro.

Ele assinou acordos de cooperação entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o governo de Burkina Faso para melhoria e modernização do setor de produção de algodão. O país africano é o maior produtor de algodão do continente.

Lula assinou também acordo para implantação de projeto de produção de biocombustível. Segundo o presidente, a produção de biocombustível não prejudica a segurança na produção de alimentos. "O problema da fome no mundo não decorre da falta de alimentos, mas da questão da renda. Jamais defenderia projetos que tirassem alimento da mesa dos trabalhadores."

Lula disse esperar que a visita à Burkina Faso e a abertura de uma embaixada brasileira no país possam incentivar intercâmbios entre os empresários do Brasil e de Burkina Fasso.

Em uma conversa com integrantes da delegação brasileira, Lula comentou que a economia de Burkina Faso é o equivalente a uma décimo do orçamento da estatal brasileira Petrobrás e que, por isso, é preciso ajudar o país.

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