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| Foto: Zeca Ribeiro_/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou em depoimento à CPI da Petrobras nesta quinta-feira que o Ministério Público Federal escolheu a quem investigar, não adotou um critério único para arquivar ou pedir inquérito e teve motivação política ao elaborar a chamada “lista de Janot”. Cunha depõe na manhã desta quinta-feira em sala lotada por aliados e, antes de iniciar sua fala, foi saudado pelo relator da comissão, Luiz Sérgio (PT-RJ), com elogios à sua postura de depor antes de ser convocado.

“O Ministério Público escolheu a quem investigar. Não investigou todos. Não teve critério único e por motivações de natureza política escolheu os alvos de investigação”, afirmou o presidente da Câmara.

Cunha voltou a citar o arquivamento do caso do senador Delcídio Amaral (PT-MS) como exemplo da “incoerência” do procurador-geral Rodrigo Janot. Para o presidente da Câmara, o embasamento do arquivamento confrontado com a abertura do pedido de inquérito contra ele é uma “verdadeira vergonha”.

O presidente da Câmara chegou ao plenário 2 da Casa pontualmente às 9h30. O líder do PSol, Chico Alencar (RJ), registrou no início da reunião um pedido aos colegas para que o depoimento não fosse um “desagravo”. O relator da comissão, Luiz Sérgio, porém, fez elogios a Cunha antes mesmo que ele começasse a falar.

“O presidente da Casa vem espontaneamente. Esse é um gesto de que está aberto a explicar essa situação em que o nome dele foi envolvido. É importante essa posição porque ocupa a função de representar um dos poderes. Essa postura mostra que está a altura do cargo que exerce”, disse o petista.

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