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Em seu discurso no plenário da Câmara, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) afirmou que não existirá democracia forte e sólida nem um Brasil forte e sólido sem um Legislativo forte. Aldo Rebelo disse que o Brasil vive um momento difícil e que isso exige de todos equilíbiro e que se considera um homem de diálogo e conciliação.

- Não sou candidato a ditador, não presidirei facções, nem serei líder do governo nem líder da oposição - discursou o deputado, afirmando que existe uma coisa que une a todos, independentemente das divergências partidárias, que são são os interesses do Brasil.

Líder do PcdoB na Câmara, Aldo comandou, entre janeiro de 2004 e julho de 2005, a coordenação política do governo, com cargo no ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu se envolveu no escândalo Waldomiro Diniz. Aldo também já foi líder do governo na Câmara e é autor do polêmico projeto que proíbe o uso de estrangeirismos. A despeito de ser de um partido pequeno, teve participação ativa para aprovar as reformas da Previdência e tributária. Alagoano de 49 anos, o jornalista Aldo Rebelo exerce seu quarto mandato.

Discreto e reservado, mesmo antes de ganhar o cargo de ministro já participava de reuniões do núcleo duro de Lula e tinha informações privilegiadas sobre a estratégia do governo. Apesar de moderado nos gestos e no discurso, é capaz de dar murros na mesa e de jogar pesado.

A carreira política de Aldo começou em Alagoas. Ele nasceu em 1956, na Fazenda Maria Lia, em Viçosa, onde seu pai era vaqueiro do proprietário, o senador Teotônio Vilela, que lhe deu os livros escolares durante os ensinos fundamental e básico. Aldo estudava no Colégio Agrícola Floriano Peixoto na década de 70 quando ingressou na Ação Popular (AP), que poucos anos depois se incorporou ao PCdoB. Já comunista, em 1979, quando a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi reconstruída, foi eleito secretário-geral e, na gestão seguinte, presidente. A militância no movimento estudantil o levou a transferir-se para São Paulo, onde elegeu-se vereador na capital em 1988. Dois anos depois conquistou seu primeiro mandato como deputado federal.

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