Ao defender nesta quinta-feira (15) a existência de política industrial, a ex-ministra e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aproveitou para criticar os adversários. "Nós fizemos, fazemos e teremos de fazer política industrial, algo que muitos antes de nós consideravam prova de insensatez e atraso", disse em palestra a empresários na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
Dilma citou, como exemplo, o desenvolvimento do polo naval na cidade de Rio Grande (RS), onde está sendo feita a plataforma P-55. Na década de 1980, só o Japão estava à frente do Brasil na indústria naval, comparou, para dizer que, quando o governo Lula começou, "era um setor praticamente destruído". Na visão da ex-ministra, o Rio Grande do Sul é atualmente um dos lugares de recomposição da indústria naval.
Ela afirmou que a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê R$ 36,7 bilhões ao Fundo da Marinha Mercante e comparou os dados atuais com o passado. Entre 1995 e 2002, a contratação via fundo somou R$ 1,5 bilhão, segundo ela. A cifra subiu para R$ 11,2 bilhões entre 2007 e 2009, conforme a ex-ministra.
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