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Notificados nesta terça-feira pela CPI dos Sanguessugas, os deputados Philemon Rodrigues (PTB-PB) e Salvador Zimbaldi (PTB-PB), negaram envolvimento com o esquema de compra e venda de ambulâncias superfaturadas com recursos públicos. O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), defendeu o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), também notificado nesta terça, e afirmou que o partido não viu prova de envolvimento dele com o esquema.

- No caso do Antero, até agora, é uma irresponsabilidade o que a CPI está fazendo com ele. Não vimos nenhum documento que o envolva no esquema. Se aparecerem provas, vamos investigar.

Os parlamentares passam agora à condição de investigados e segundo o sub-relator da CPI, deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), a notificação foi decidida com base em provas.

- Quando tem documento se notifica. Quando não tem, não se notifica - justificou Gabeira.

Antes mesmo da aprovação do relatório parcial da CPI, no qual foram encaminhados os nomes de 72 parlamentares para serem investigados pelos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado, os nomes dos deputados Philemon Rodrigues e Salvador Zimbaldi constavam do depoimento de Vedoin, mas não foram incluídos.

Rodrigues procurou os jornalistas para afirmar que é inocente. Ele distribuiu cópia de sua defesa, já apresentada à CPI, com a transcrição de trechos de depoimentos de Vedoin à Justiça. Neles, o empresário afirma que "nem o deputado nem o prefeito receberam qualquer comissão, mas tinham conhecimento de que as licitações eram direcionadas". Em outro depoimento transcrito, o sócio de Vedoin, Ronildo Medeiros, informa que ele não realizou negócios com o deputado.

O deputado Salvador Zimbaldi também negou qualquer envolvimento com o esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos públicos. Disse que conhece Vedoin superficialmente e que nunca tratou de negócios com ele, nem foi sondado.

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