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Brasília

Novo Congresso toma posse com base governista dividida

Na Câmara, assumem 513 deputados, que elegerão presidente entre três candidatos

Um novo Congresso Nacional toma posse nesta quinta-feira (1) numa condição de incerteza para o governo em relação à eleição para as presidências da Câmara e do Senado. Com a base governista dividida em duas candidaturas na Câmara e com uma disputa de resultado imprevisível no Senado, o Palácio do Planalto não conta com a garantia de que terá um aliado no comando das duas casas.

Embora na Câmara Arlindo Chinaglia (PT) seja o favorito contra o também governista Aldo Rebelo (PC do B) e o oposicionista Gustavo Fruet (PSDB), a contabilidade pré-eleitoral da campanha petista não assegura vitória folgada, a ponto de se afastar a possibilidade de segundo turno. No Senado, as circunstâncias favoreceriam Renan Calheiros (PMDB), aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o candidato de oposição ao governo, José Agripino (PFL) não é considerado fora do páreo.

Ao todo, 513 deputados e 27 senadores eleitos em outubro do ano passado assumem um novo mandato nesta quinta (1º) em cerimônias separadas em cada Casa. A estimava é que cerca de 4.500 pessoas, incluindo parlamentares, convidados, servidores e jornalistas, compareçam ao Congresso nesta quinta. Senado

No Senado, a cerimônia está marcada para as 10h e será rápida. O atual presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), empossará os novos senadores, sendo sete reeleitos, com uma saudação de boas-vindas. Logo depois, eles farão um juramento. Cada senador tem um mandato de oito anos pela frente. Ao todo, são 81, mas apenas 27 tomam posse porque os outros 54 foram eleitos em 2002 e têm mais quatro anos de legislatura.

Terminada a solenidade de posse, será dado um intervalo de uma hora para o início da eleição da presidência da Casa, em que há dois senadores na briga: o próprio Renan e o líder do PFL, José Agripino Maia (RN). E, às 16h, será aberta a primeira sessão legislativa do Senado em 2007. Câmara

Enquanto no Senado a cerimônia deve transcorrer rapidamente, tudo indica que na Câmara será mais demorada. O evento começará também às 10h. A sessão será presidida pelo atual presidente, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que fará uma saudação de boas-vindas aos parlamentares, sendo que 48% não estavam na legislatura passada.

Depois, será proclamado o nome de cada deputado, que responderá pessoalmente ao juramento, exclamando "assim o prometo" em referência à declaração que Aldo ou alguém indicado por ele fizer sobre a Constituição. A expectativa da secretaria-geral da Câmara é que a cerimônia dure em torno de uma hora meia ou duas horas. A eleição para a presidência da Casa começará somente a partir das 15h.

Como há somente 399 cadeiras no plenário da Câmara, pelo menos 114 deputados devem ficar em pé durante a posse. Além dos parlamentares, ficarão no plenário os membros da Secretaria-Geral da Mesa e servidores destacados para trabalhar no cerimonial, na segurança, na área médica, na taquigrafia, na cobertura jornalística credenciada e nos serviços gerais do evento de posse. A estimativa é que 900 pessoas circulem pelo local.

Cada deputado eleito recebeu cinco convites para a solenidade, sendo dois para familiares e três para outros convidados. Os convites possuem código de barras e deverão ser apresentados nesta quinta para serem substituídos por adesivos de identificação. Os convidados poderão ficar na galeria do plenário, uma espécie de arquibancada da Câmara e também no Salão Negro, fora do plenário, onde poderão assistir à cerimônia por meio de um telão.

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