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Novo ministro ganha assento no grupo de coordenação política

Edinho da Silva: muito além da comunicação. | UESLEI MARCELINO
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Edinho da Silva: muito além da comunicação. (Foto: UESLEI MARCELINO /REUTERS)

Mesmo antes de tomar posse oficialmente, o novo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, foi chamado pela presidente Dilma Rousseff para participar da reunião da coordenação política do governo na manhã de terça-feira (31). Segundo assessores presidenciais, Dilma, ao convidar Edinho para substituir Thomas Traumann, disse ao novo ministro que ele iria ter assento nas reuniões de coordenação política, o que foi comemorado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista elogiou a decisão da presidente de incorporar Edinho ao grupo, já que ele é visto como um político habilidoso e negociador.

Um ministro disse à reportagem que Edinho Silva vai compor com Jaques Wagner (Defesa) uma ala de ministros que ajudará a azeitar as relações políticas do governo com o Congresso.

Político no cargo

Ex-deputado estadual pelo PT em São Paulo, Edinho atualmente estava dando aulas em uma faculdade particular. No início do ano, chegou a ser cotado para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO), estatal responsável pela organização da Olimpíada no Rio em 2016, mas recusou o cargo.

Na Comunicação, será responsável por controlar diretamente uma verba publicitária próxima a R$ 200 milhões ao ano.

A indicação de um político para a Secom tinha o aval do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Nos últimos oito anos, a pasta foi comandada por jornalistas. Traumann e Helena Chagas chefiaram a pasta no governo Dilma e Franklin Martins, no segundo governo Lula.

Antes de Edinho, o último político a comandar a pasta foi Luiz Gushiken, que foi um dos ministros mais próximos ao ex-presidente Lula. Ele deixou o cargo em julho de 2005, em meio às denúncias do mensalão.

Entre 2005 e 2007, a Secom perdeu o status de ministério e a verba de publicidade ficou sob o comando do ex-ministro Luiz Dulci, que chefiou a Secretaria-Geral da Presidência na época.

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