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Notas Políticas

O preço dos VIPs

Aeroporto de Brasília | Ueslei Marcelino/Reuters
Aeroporto de Brasília (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
José Eduardo Cardozo (PT), ministro da Justiça |

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José Eduardo Cardozo (PT), ministro da Justiça

Um levantamento da ONG Contas Abertas mostra que o atendimento "VIP" de deputados federais, senadores e autoridades do Judiciário no Aeroporto de Brasília (foto) custa ao ano R$ 650 mil anuais aos cofres públicos. O valor inclui o aluguel de salas vip da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo a ONG, o atendimento privilegiado inclui serviços como emissão, alteração e cancelamento de bilhetes, apoio e segurança das autoridades, realização de check-in, despacho de bagagens e acompanhamento on-line dos horários de chegada e partida dos voos. O contrato de aluguel da sala vip mais caro encontrado pelo Contas Abertas foi o do STF, que custa R$ 240,4 mil por ano. De acordo com o tribunal, o espaço é necessário para assegurar às referidas autoridades maior segurança e privacidade durante os procedimentos de embarque e desembarque.

Cristão discriminado?

Chegou à Assembleia Legislativa projeto que cria o Dia Contra a Discriminação ao Cristianismo. Segundo a proposta de Ney Leprevost (PSD), a data seria comemorada sempre em junho. Na justificativa, o deputado afirma que os cristãos brasileiros vêm sendo "expulsos, marginalizados, excluídos e silenciados" de debates em que se tenta impor "neoideologias progressistas e secularistas", incluindo uma suposta "sodomização infantil e juvenil". Projeto idêntico já tramita na Câmara de Curitiba.

200 cadeiras

serão compradas pela Câmara de Curitiba para que a população possa assistir às sessões no antigo plenário, que acaba de ser reformado. A licitação prevê preço máximo de R$ 25 mil para a compra das cadeiras.

Morte infantil

Após uma semana marcada por críticas de vereadores e deputados estaduais à morte do bebê Davi Lucas Alves, de 47 dias, que esperou um leito de UTI neonatal por sete horas – sem sucesso –, o Hospital Vita Curitiba voltou a defender-se da acusação de que teria pedido um cheque caução de R$ 65 mil para receber a criança. A prática é proibida pela legislação. Em nota, a entidade negou novamente que tenha feito a exigência. Afirmando que não houve solicitação de leito, o hospital informou que as duas ligações que recebeu apenas questionaram os valores da diária da UTI Pediátrica e a disponibilidade de leitos.

Colaboraram: Euclides Lucas Garcia e Rogerio Waldrigues Galindo

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