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Negócio Fechado

OAB-PR quer investigação na Câmara Municipal e punição aos envolvidos

Presidente da seccional Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), José Lúcio Glomb, também disse que os agentes públicos envolvidos nas irregularidades devem ser punidos

O presidente da seccional Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), José Lúcio Glomb, afirmou nesta sexta-feira (27) que as irregularidades na Câmara Municipal devem ser apuradas. As denúncias foram feitas na série "Negócio Fechado", do jornal Gazeta do Povo e da RPCTV. A declaração foi dada em entrevista ao telejornal Paraná TV 1ª. edição.

Glomb também disse que os agentes públicos envolvidos nas irregularidades devem ser punidos.

O presidente da OAB-PR reafirmou o que havia dito, por meio de nota oficial, nesta semana. "A diretoria da OAB Paraná, coerente com seus princípios de exigir ética e transparência nas questões que envolvem dinheiro público, demonstra indignação em relação as denúncias sobre atos ilícitos cometidos pela gestão do vereador João Cláudio Derosso na Câmara Municipal de Curitiba, exigindo imediata apuração de eventuais ilegalidades cometidas, com a exemplar punição dos envolvidos", afirmou Glomb, por meio de nota oficial.

Ao pedir providências na Câmara Municipal, a OAB-PR citou também a série "Diários Secretos" – também da Gazeta do Povo e da RPCTV -, que denunciou há dois anos o esquema de desvio de dinheiro público, a contratação de funcionários fantasmas e outras irregularidades na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

"Há dois anos, a apuração de denúncias semelhantes na Assembleia Legislativa do Paraná resultou em medidas salutares de transparência, com consequente economia para o erário. As denúncias referentes à Câmara Municipal devem ser igualmente investigadas, única maneira de afastarmos da administração pública o câncer da corrupção e seus efeitos devastadores", afirmou Glomb, em nota.

Série Negócio Fechado

A série Negócio Fechado é fruto de um trabalho de investigação feito por repórteres da Gazeta do Povo e da RPC TV. Durante três meses, a equipe de jornalistas montou uma base de dados com informações contidas em mais de 10 mil páginas referentes à execução do contrato de publicidade da Câmara Municipal de Curitiba. A documentação consultada representa menos de 10% dos R$ 34 milhões gastos com propaganda pelo Legislativo. A reportagem analisou notas fiscais, recibos, contratos, certidões e cópias dos serviços prestados por empresas subcontratadas pelas agências Visão Publicidade e Oficina da Notícia, que venceram a licitação de publicidade da Casa

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