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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai decidir no mês que vem se entra ou não com um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Antônio Busato, durante visita à subseção da OAB em Campo Mourão, região central do Paraná.

O afastamento do presidente já foi debatido e rejeitado pela ordem em novembro do ano passado, mas voltará à pauta do conselho. "O processo está aberto para esse fim e será deliberado no dia 8 de maio, na reunião mensal", disse Busato. Segundo ele, a OAB estava aguardando a conclusão e a entrega do relatório da CPI dos Correios, mas como a entrega ocorreu no dia em que estava sendo encerrada a seção de abril do conselho, o assunto foi adiado para a seção de maio. "A Ordem não vai se omitir e o processo formalmente instalado está sendo trabalhado cientificamente."

Conforme Busato, até hoje ninguém quis assumir essa "paternidade" do impeachment e, por isso, a OAB pretende se posicionar. "É uma situação absolutamente delicada e essa decisão vai dividir o conceito que a Ordem tem perante a população", afirmou. "Metade da população vai achar que agimos corretamente e a outra metade que não, seja qual for a decisão."

O presidente da OAB disse que os comentários em Brasília são de que, caso seja reeleito, Lula não deve terminar o mandato. "Se ele terminar este governo nessa agonia moral e ética dividindo o país, como ele vai assumir um segundo mandato, com que base política e de confiança da população brasileira isso vai acontecer?", questionou Busato, que tem visitado subseções da OAB em vários estados do país.

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