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O empresário Zwi Skornicki durante a transferência para  Curitiba | Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo
O empresário Zwi Skornicki durante a transferência para Curitiba| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

Delator na Operação Lava Jato, o engenheiro Zwi Skornicki foi autorizado nesta sexta-feira (12) a deixar a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, usando uma tornozeleira eletrônica. A decisão é do juiz da 13ª Vara Federal da capital paranaense, Sergio Moro.

A saída estava prevista no acordo do engenheiro, que pagou multa de US$ 24 milhões (R$ 76 milhões) para deixar a prisão. A colaboração premiada de Skornicki - que representa o estaleiro Keppel Fels, fornecedor da Petrobras, no Brasil - prevê prisão domiciliar por seis meses e mais 3 anos e seis meses de prestação de serviços comunitários.

O engenheiro é réu por integrar organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e a partir de agora passa a cumprir prisão domiciliar. Ele confessou ter pago US$ 4,5 milhões ao ex-marqueteiro petista João Santana entre 2013 e 2014, a pedido do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto.

Em sua delação, Skornicki mencionou ter realizado pagamentos para a empresa Zaama Planejamento e Gestão Empresarial, firma que pertence à mulher de um dos mais discretos integrantes do PT do Rio, Marcelo Sereno.

O engenheiro também mencionou ter feito pagamentos para dois políticos que atualmente têm mandato eletivo e, por isso, têm foro privilegiado. Os nomes são mantidos em segredo para preservar as investigações.

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