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Operação Satiagraha

Opportunity se defende de ação do Ministério Público com nota de apenas uma linha

Com uma nota de apenas uma linha, o Banco Opportunity respondeu à ação do Ministério Público Federal que levou ao bloqueio de US$ 46 milhões depositado em duas contas no Reino Unido.

"O Opportunity reafirma que todas as suas atividades estão em conformidade com a lei", diz a nota.

O pedido do bloqueio foi solicitado pelo procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo inquérito da Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que investigou remessa ilegal de dinheiro para o exterior, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.

A Operação resultou na prisão do dono do Opprtunity, Daniel Dantas, do investidor Nagi Nahas e do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

No pedido, encaminhado ao Ministério da Justiça e repassado ao Home Office Britânico (órgão equivalente ao Ministério da Justiça), o procurador se amparou em um acordo de cooperação internacional contra o crime organizado.

O Home Office Britânico atendeu ao pedido e bloqueou US$ 46 milhões de dois fundos offshore do Opportunity: o Opportunity Fund e o Opportunity Unique Fund.

"Tais fundos não poderiam obter aportes de pessoas físicas e jurídicas brasileiras, mas as investigações da Operação Satiagraha apontam justamente na direção contrária", disse o Ministério Público Federal, em nota.

Segundo a assessoria do órgão, os fundos tinham cotistas brasileiros, o que seria irregular.

No dia 11 de setembro, R$ 545,7 milhões do Opportunity já haviam sido bloqueados pela Justiça Federal, também atendendo a um pedido do procurador.

O pedido foi motivado por um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que suspeitou de duas movimentações financeiras atípicas, que poderiam configurar lavagem de dinheiro.

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