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Em busca de espaço -Ofuscado pelo poder do presidente José Sarney (PMDB-AP) e pelo oposicionismo de Itamar Franco (PPS-MG), também ex-presidentes, o senador Fernando Collor (PTB-AL, foto) ganhou um palco particular para se projetar: foi eleito para comandar a Comissão de Relações Exteriores do Senado. Nos últimos dois anos, Collor chefiou a Comissão de Infraestrutura, que fiscaliza as obras do PAC. Ao ser confirmado no comando da Comissão, Collor prometeu realizar, ao longo do ano, uma série de audiências públicas sobre a situação geopolítica mundial.
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Confusão -O senador Roberto Requião (PMDB, foto) em seu discurso ontem no plenário do Senado cometeu pelo menos três gafes enquanto defendia o salário mínimo de R$ 560. A mais grave foi chamar de
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Pinga-fogo -
A equipe econômica fecha o detalhamento do corte R$ 50 bilhões com o desafio imposto pela presidente Dilma (foto) de não afetar os investimentos. Mas os vetos já feitos ao orçamento da União de 2011 que somaram R$ 1,87 bilhão indicam que não serão poupados nem mesmo ministérios que concentram investimentos. O Ministério dos Transportes, que concentra obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, perdeu de imediato, com os vetos, R$ 333,2 milhões. A dificuldade, segundo integrantes do governo, é fechar o número apenas com cortes em custeio da máquina. Em princípio, os ministérios que se transformaram em "campeões de emendas parlamentares" serão os mais afetados no detalhamento do corte de R$ 50 bilhões a ser anunciado pelo governo na próxima semana, como os ministérios do Turismo, Esportes e Cultura. Para pensar...
"O tempo mostra quem é quem. Como é bom esperar para ver as máscaras caírem."
Mário Couto, senador (PSDB-PA), sobre a mudança de comportamento do PT nas discussões sobre o salário mínimo. Na sessão de ontem no Senado, a oposição exibiu foto que reunia petistas ilustres durante uma das votações do mínimo no governo Fernando Henrique quando o partido era de oposição. Os petistas aparecem na foto sorrindo, fazendo gestos sinalizando que o aumento concedido pelo governo ao salário mínimo na época era pequeno.
Embaixador Lula
A presidente Dilma estuda a possibilidade de tornar o ex-presidente Lula embaixador extraordinário para a África. Por enquanto, dizem assessores da Presidência, o desejo não passa de uma ideia e não há nada formatado. O assunto foi tema de conversa com o próprio Lula e com o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, que gosta dessa possibilidade. Mesmo antes de deixar a Presidência, Lula já deixava clara sua intenção de criar uma fundação ou um instituto para levar aos países africanos e da América Latina as experiências desenvolvidas por seu governo. Assessores do ex-presidente procuram um local em São Paulo para instalar a entidade.
