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Palocci foi coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010, e ocupava em 2011 cargo de ministro-chefe da Casa Civil | RM/TY/RICARDO MORAES
Palocci foi coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010, e ocupava em 2011 cargo de ministro-chefe da Casa Civil| Foto: RM/TY/RICARDO MORAES

O ex-ministro Antonio Palocci rechaçou com veemência nesta quarta-feira, 21, versão de que teria indicado nome para a presidência da empresa Sete Brasil, criada pela Petrobras em parceria com bancos e fundos de pensão federal. Por meio de nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Palocci classificou de “equivocadas” notícias que envolvem seu nome.

Em delação premiada na Procuradoria-Geral da República, Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador de propinas do PMDB, afirmou que decidiu buscar a ajuda do pecuarista José Carlos Bumlai - amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com livre acesso ao Planalto - em contratos de navios-sonda para o grupo do empresário Eike Batista, “por sua relação com ex-ministro Antonio Palocci”.

Palocci foi coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010, e ocupava em 2011 cargo de ministro-chefe da Casa Civil. “Em razão da relação entre Antonio Palocci e Bumlai”, o operador do PMDB diz ter ligado para o pecuarista no primeiro semestre de 2011 e marcado um encontro no escritório dele em São Paulo, para tentar abrir portas para a empresa de Eike Batista na Sete Brasil.

Palocci refuta enfaticamente ter intercedido na nomeação do presidente da Sete Brasil. O ex-ministro de Lula e Dilma afirmou que “desconhece o assunto mencionado” na reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo a partir da delação de Baiano.

“Em nenhum momento foi procurado por quem quer que seja para tratar de assuntos relativos a interesses da OGX na Sete Brasil”, assinala Antonio Palocci. Ele destacou que cabe aos acionistas da Sete Brasil indicar a presidência da empresa.

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