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Eleições

Para aliados, não há necessidade de pensar em um “plano B”

A escolha do candidato do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua mantida para fevereiro de 2010. A avaliação da direção do partido é que o anúncio do tratamento de saúde da ministra Dilma Rousseff contra um linfoma – câncer nos gânglios linfáticos – não terá efeitos no processo interno. Dilma é pré-candidata petista e tem o apoio de Lula.

O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse ontem que o candidato do PT será quem apresentar melhor sintonia com os projetos sociais e com a política econômica desenvolvida pelo governo Lula. "A definição do candidato será em fevereiro. Temos um projeto para o candidato do PT e o nome que melhor traduz o que procuramos é o da ministra Dilma."

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse acreditar que a candidatura à presidência de Dilma possa sair fortalecida após o anúncio de que ela enfrenta um câncer. "Imagino que possa até se fortalecer, pela sua própria trajetória, pelos desafios que ela já venceu. E fortalecer a identidade da ministra com um projeto que se confunde com a superação do próprio país", afirmou Haddad.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), aliado de Lula, também disse ontem que descarta um plano B para a sucessão presidencial. Cabral defende que o apetite por alternativas seja contido nos próximos meses. "Os oportunistas não terão vez. Os espertos da política e as células cancerígenas serão derrotadas pelos médicos e pela forte aliança PMDB-PT."

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